LITERATURA & LINGUAGENS O blog de Nelson Souzza * literaturacomentadablog@gmail.com
Para receber o conteúdo completo (análise do poema), entre em contato através do e-mail:
literaturacomentadablog@gmail.com
* “Sob nova direção”*
Merci d'etre parmis nous*Thank you for being among us* Gracias por estar entre nosotros*Obrigado por estar entre nós* Grazie per essere in mezzo a noi* Danke, dass Sie bei uns* Спасибо за то, что среди нас*Terima kasih kerana menjadi antara kita*私たちの間にいてくれてありがとう* شكرا لك لأنك بيننا
Era um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar do açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças... mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs.
E ri-se a orquestra, irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja... se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece... Outro, que de martírios embrutece, Cantando geme e ri...
No entanto o capitão manda a manobra E após, fitando o céu que se desdobra Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da roda fantástica a serpente Faz doudas espirais! Qual num sonho dantesco as sombras voam... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás! ...
A terceira fase romântica é marcada por uma poesia de acentuado compromisso social. Denominada poesia condoreira, tem como símbolo o condor, cujo sentido é a liberdade de expressão e de linguagem. Victor Hugo foi o poeta francês que mais influenciou esta geração cuja poesia entra num processo de universalização, isto é, procura expressar a realidade de um grupo social.
Assim, seja por imitação dos padrões europeus, seja por simples entusiasmo romântico, o fato é que a poesia brasileira de caráter social restaurou sua identidade com o povo, anunciando o novo na vida nacional. Trata-se, portanto, de uma época de transição em que surge uma literatura preocupada com a denúncia social.
Castro Alves foi o mais importante representante da poesia condoreira no Brasil. Seus poemas sociais tratam de questões como a crença no progresso e na educação como forma de aprimoramento social, da República e, principalmente, o fim da escravidão negra. O tom vigoroso, a ressonância de seus versos, a indignação e a expressividade são elementos que consagraram o “poeta dos escravos”.
Condoreiro, a sua poesia serviu de instrumento de luta contra a escravidão, pois o seu tom de elevação era propício para récitas em locais públicos: praças, salões de leitura etc. A eloquência dos versos está evidenciada em poemas que denunciavam a vida miserável dos escravos. O poeta aproxima-se da realidade social, embora conserve ainda o idealismo e o subjetivismo românticos.
“O navio negreiro” (ou “Tragédia no mar”), inserido na obra Os Escravos, é um dos poemas mais famosos de Castro Alves. Quando foi composto, em 1868, o tráfico de escravos já estava proibido no país; contudo, a escravidão e seus efeitos persistiram. Para denunciar a condição miserável e desumana dos escravos, o poeta valeu-se do drama dos negros em sua travessia da África para o Brasil.
Dividido em seis partes ( com alternância métrica variada para obter o efeito rítmico desejado em cada situação retratada), é apresentado da seguinte forma: na primeira parte, o eu lírico limita-se a descrever a atmosfera calma que sugere beleza e tranquilidade; na segunda parte, descreve marinheiros de várias nacionalidades, caracterizando-os como valentes, nobres e corajosos; na terceira parte, o eu lírico introduz a verdadeira intenção do poema – a denúncia do tráfico de escravos, através de expressões indignadas.
Na quarta parte, o eu lírico passa a descrever, com detalhes, os horrores e castigos de um navio de escravos.
Na quinta parte, ele invoca os elementos da natureza para que destruam o navio e acabem com os horrores que mancham a beleza do mar, destacando a vida livre dos negros na África e a escravidão a que são reduzidos no navio.
Finalmente, na sexta parte, ele indica a nacionalidade (brasileira), invocando os heróis do Novo Mundo, para que eles, por terem aberto novos horizontes, possam acabar com a infâmia da escravidão.
Comentários sobre o poema (parte IV)
Para receber o conteúdo completo (análise do poema), entre em contato através do e-mail: nelsonsouzza@yahoo.com
Obs: Este Blog não possui patrocinadores. Contribua para mantê-lo atualizado.
O texto apresentado(a parte IV de “O navio negreiro”) é a descrição do que se via no interior de um navio negreiro. Note a capacidade de Castro Alves em nos fazer “ver” a cena, como se estivéssemos em uma montagem teatral: o tombadilho do navio transformado em um palco infernal.
Os versos têm dez sílabas métricas que se alternam com versos de seis sílabas métricas; as sílabas tônicas são construídas pela sexta e a décima; o esquema das rimas é aabccb; todas as estrofes transcritas são compostas de seis versos.
O rompimento do equilíbrio métrico ( os versos são heterométricos) é uma conseqüência do quadro horroroso configurado. A descrição é crua e a cena revoltante. A repetição da terceira estrofe no final dá-lhe uma natureza de refrão. Outro dado interessante é o emprego que o poeta faz da linguagem, trabalhando ora os adjetivos para descrever com mais expressividade o cenário e o elemento humano, ora os verbos para reforçar o dinamismo do "balé". A grandiloqüência vem com toda com toda força, onde o exagero cumpre, sem dúvida, a função de emocionar( passa a focalizar o drama que é o fulcro do poema). Logo no início, o eu lírico compara o navio negreiro a um “sonho dantesco”. Com essa expressão, faz referência às terríveis cenas descritas pelo escritor italiano Dante Alighieri, em “O inferno”, parte da obra A divina comédia. Horroriza-se com a situação infame e vil dos negros no tombadilho( as correntes, o chicote, a multidão, o sofrimento, a “dança”macabra). O ritmo nos é dado por algumas palavras especiais de acentuada sonoridade(“tinir”, “estalar”, por exemplo).
Repare na imagem das “Negras mulheres”: não há mais leite para alimentar as “magras crianças”(somente sangue) e, por citar as “tetas”, faz-se analogia a um mero animal. Ao descrever as moças nuas (condição de ausência de proteção) espantadas, arrastadas em meio à multidão de negros esquálidos (magros), o eu lírico apela para que o leitor sinta piedade pelo sofrimento do ser humano (piedade cristã). As reticências conduzem à reflexão, à intensidade da dramaticidade diante da situação condenável, horrenda. Do ponto de vista cromático, duas cores são postas em contraste na primeira e segunda estrofes. Estas cores são o vermelho e o preto, que compõem o dramático painel em que o sangue dos escravos contrasta com o negro de sua pele.
Há reincidente uso de imagens que sugerem desespero, sofrimento e dor. A exposição do velho arquejando(desumanização), acompanhado do chicote ( a serpente que “faz doudas espirais”), assemelha-se a de um animal, que acompanha a “orquestra”( os marinheiros aparecem representados pela orquestra que comanda a dança) sem reclamar... E essa “tragédia” se completa quando essa “multidão faminta”, que sofre sem cessar, geme de dor, chora e delira... Enfraquecidos, eles enlouquecem.
A cena é de uma crueldade atroz, já que, para se divertir, os marinheiros surram os negros. Repare no efeito expressivo da antítese que contrapõe o céu puro sobre o mar e a figura do capitão (regente da orquestra) cercado de fumaça. Ela estabelece o contraste entre a natureza como obra divina e a escravidão como obra demoníaca.
Depois de apresentar o navio como uma visão dantesca, uma figura diabólica (que também aparece no final da obra “A divina comédia”) é utilizada para o desfecho da última estrofe, finalizando a quarta parte do poema. O eu lírico ressalta o prazer (novamente exposto pelo verbo “rir”) daqueles que torturam (uma orquestra irônica, estridente)em oposição ao sofrimento dos escravos (um trágico balé dançado) para deleite de Satanás.
Observe algumas figuras de linguagem em destaque no poema:
Metáfora “Era um sonho dantesco” (referência às cenas horríveis descritas por de Dante Alighieri no “Inferno” de sua Divina Comédia), “ a serpente faz doudas espirais...”( a serpente seria o chicote usado pelos marinheiros), “E ri-se a orquestra irônica”( a expressão caracteriza os marinheiros que comandam a dança). Hipérbato “Que das luzernas avermelha o brilho”( a ordem direta seria: Que o brilho das luzenas avermelha). Comparação “Legiões de homens negros como a noite”. Hipérbole “No turbilhão de espectros arrastadas”, “sangue a se banhar” Metonímia “O chicote estala”.
A poesia abolicionista de Castro Alves demonstra que ele aprendeu muito bem o que ensinava o “mestre” Victor Hugo, ou seja, a possibilidade de registrar artisticamente não apenas o belo, mas, também, o grotesco. Nesse sentido, o condor francês lega ao condor brasileiro a audácia das imagens, no empenho da luta.
“O navio negreiro” – considerado seu melhor trabalho nesse campo – ilustra muito bem como o poeta tratava o tema: a escravidão negra era vista como uma instituição inadmissível num mundo que caminhava para um futuro melhor, em que o progresso tecnológico daria ao homem condições mais dignas de existência.
Por desertos, por sóis, por noite escura, Paladino do amor, busco anelante O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante, Quebrada a espada já, rota a armadura... E eis que súbito o avisto, fulgurante Na sua pompa e aérea formosura!
Com grandes golpes bato à porta e brado: Eu sou o Vagabundo, o Deserdado... Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d'ouro com fragor... Mas dentro encontro só, cheio de dor, Silêncio e escuridão - e nada mais!
A produção poética de Antero de Quental (1842-1891) apresenta três momentos distintos, intimamente ligados à trajetória de sua vida:
• as primeiras poesias, anteriores à Questão Coimbrã, que refletem uma postura ainda romântica;
• os poemas de Odes modernas, que representam um marco em sua obra, inauguram a fase da poesia revolucionária e dos agitados dias de Coimbrã (no prefácio às Odes, Antero afirma que "A poesia que quiser corresponder ao sentimento mais fundo de seu tempo, hoje, tem forçosamente de ser uma poesia revolucionária.");
• o livro sonetos, o mais completo e revelador de Antero de Quental, que o crítico Antônio Sérgio dividiu em oito ciclos: o primeiro, "da expressão lírica do amor-paixão", reflete o lirismo da juventude do poeta; o segundo , "do apostolado social", retrata a época revolucionária de Coimbrã; o terceiro, "do pensamento pessimista"; o quarto, "do desejo de evasão"; o quinto, "da morte"; o sexto, "do pensamento de Deus"; o sétimo, "da metafísica"; o oitavo, "da voz interior e do amor puro sempiterno". Nos quatro últimos ciclos os temas metafísicos.
Seus sonetos são tecnicamente perfeitos e, na maior parte das vezes, apresentam uma linha de raciocínio marcada pela lógica (motivo pelo qual mereceu o epíteto de poeta-filósofo ou, para alguns, filósofo-poeta).
CAMÕES, Luís Vaz de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p.301 Vocabulário Liada: unida, ligada. Semideia: semideusa. O eu lírico abre o soneto com uma tese que será a base do raciocínio desenvolvido no texto: se quem ama (amador) alcança uma identificação total com o ser amado, não pode desejar mais nada, porque já traz consigo tudo o que quer. O processo de transformação é desencadeado pelo "muito imaginar". Trata-se, portanto, de um processo amoroso em que o eu lírico vai perdendo sua identidade e se "moldando" à forma perfeita da amada. Na segunda estrofe, a tese é retomada: a transformação da alma (espírito) deve aplacar o desejo do corpo (matéria). Como as dias almas que se amam estão ligadas, o desejo carnal deixa de ser importante. A mulher amada é caracterizada, nos tercetos, como uma semideusa (linda e pura) cuja perfeição é própria da esfera das essências. Por isso ela se manifesta no pensamento do eu lírico como "ideia" (resgate do conceito platônico) e faz com que ele, inspirado por um amor também puro e transformador, molde-se a essa forma simples e perfeita. É o fim do processo de purificação amorosa que caracteriza o neoplatonismo.
Não te vira cantar sem voz, chorar Sem lágrimas, e lágrimas e estrelas Desencantar, e mudo recolhê-las Para lançá-las fulgurando ao mar?
Não te vira no bojo secular Das praias, desmaiar de êxtase nelas Ao cansaço viril de percorrê-las Entre os negros abismos do luar?
Não te vira ferir o indiferente Para lavar os olhos da impostura De uma vida que cala e que consente?
Vira-te tudo, amigo! coisa pura Arrancada da carne intransigente Pelo trágico amor da criatura.
Publicado em Poemas, sonetos e baladas, trata-se de um soneto em vérsos decassílabos e rimas interpoladas que homenageiam o escritor católico Otávio de Faria, amigo particular so poeta. O poema sugere, através de metáforas ligadas aos elementos da natureza, o comportamento puro do amigo diante da vida e a coerência de suas atitudes.
Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito Estavas trêmula e teu rosto pálido e tuas mãos frias E a angústia do regresso morava já nos teus olhos. Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne Quis beijar-te num vago carinho agradecido. Mas quando meus lábios tocaram teus lábios Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo E que era preciso fugir para não perder o único instante Em que foste realmente a ausência de sofrimento Em que realmente foste a serenidade.
Publicado originalmente em O caminho para a distância, esse poema breve sugere uma ligação forte entre a mulher amada e a morte. Essa aproximação decorre de um momento de forte misticismo por parte do eu lírico, que enxerga na atração física uma ação de pecado. O verso final sugere que a paz só será obtida no momento da morte.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramaticalmente de outro.
Regência nominal é o nome da relação existente entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivos e seu respectivo complemento. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição.
Há nomes que admitem mais de uma preposição sem que o sentido seja alterado.
Estou habituado a esse tipo de interferência. / Estou habituado com esse tipo de interferência.
Estou acostumado a esse tipo de desserviço. / Estou acostumado com esse tipo de desserviço.
Preposição? Mas afinal, o que é uma preposição?
Preposição é uma palavra invariável que estabelece relação entre os termos de uma mesma oração (liga palavras entre si)
Fugiram de medo.
Como se vê, a preposição "de" está ligando duas palavras entre si, estabelecendo relação de causa entre elas.
Observação: As preposições dividem-se emdois grupos: essenciais e acidentais. Asessenciaissão aquelas que sempre foram preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Já as acidentais são palavras de outras classes gramaticais que passaram a funcionar também como preposição: conforme, consoante, segundo, mediante, como, durante, exceto, fora etc.
Há um traço distintivo entre as essenciais e as acidentais. As essenciais regem pronome oblíquo: a mim, contra si, de ti. As acidentais são usadas com pronome no caso reto: como tu, conforme eu, segundo ele.
Há outros nomes, porém, que, dependendo do sentido, pedem uma ou outra preposição.
Isso reflete sua consideração por pessoas idôneas. (respeito)
Propuseram suas considerações sobre a literatura portuguesa. (comentários, reflexões)
Preciso justificar a minha falta à assembleia. (ausência)
Estou em falta com meus parentes; não os procuro faz tempo (dúvida, culpa)
Outro exemplo de regência nominal:
Ele tem amor à vida
(amor: termo regente) (vida: termo regido)
Relação de alguns nomes com suas preposições mais usuais
A resenha pode ser definida como um tipo de texto com a finalidade de analisar um objeto e escrever sobre ele. Esse objeto pode ser um artigo publicado online ou em revistas acadêmicas, livros, reportagens, filmes, entre outros.
O objetivo é trabalhar com a construção de descrições, análises, observação e desenvolvimento de um conteúdo que, no final, resultará em uma produção opinativa, mesmo que isso não fique explícito.
É importante destacar que na produção desse conteúdo é preciso fazer uma análise crítica sobre o documento solicitado, sem deixar de mencionar os aspectos positivos e negativos.
CARACTERÍSTICASDE UMA RESENHA CRÍTICA
1 O título é obrigatório e deve ser diferente do título oficial da obra resenhada;
2 Impessoalidade;
3 Imparcialidade: ser imparcial significa deixar as emoções de lado e escrever sem tomar partido, isto é, sem deixar que motivos pessoais contaminem a escrita.
4 Cientificidade: sistemática (apresentar um sistema de ideias ordenadas de maneira lógica) e verificável (afirmações que podem ser comprovadas através da observação);
5 Objetividade: na resenha deve constar aquilo que for estritamente essencial, respeitando a característica principal do gênero, que é a brevidade.
ESTRUTURA DE UMA RESENHA CRÍTICA
1. Introdução
Identifique o título da obra e o nome do autor. Em seguida, faça uma breve apresentação sobre a história e contextualize o assunto.
Com as informações mais importantes em mãos, você vai agora discorrer sobre elas. A introdução serve para fazer com que o leitor se localize, ou seja, é importante explicar todos os pontos relevantes da obra que está sendo resenhada.
Aqui, tente não deixar o conteúdo muito complicado, apenas introduza o leitor e faça com que ele se familiarize com o texto lido por você.
2. Desenvolvimento
É o momento para você discorrer, por exemplo, sobre ligações entre a obra resenhada e outros textos, teorias ou autores.
O desenvolvimento de uma resenha é a análise crítica da obra. Geralmente esse trabalho é feito colocando outros autores para dialogar, por meio de menções bibliográficas concisas. Você não deve apenas emitir a sua opinião, mas sim apresentar um bom embasamento teórico. Argumentar não significa usar termos como “gostei” ou “não gostei”.
Na hora de escrever o desenvolvimento, dê preferência ao uso de verbos no presente do indicativo. Boas recomendações para esse tipo de trabalho são: mencionar, ressaltar, salientar, destacar, considerar, citar, anunciar, afirmar, esclarecer, explicar, expor e concordar.
3. Conclusão
Após a apreciação do livro, filme ou artigo, preocupese em falar sobre as contribuições e importância da obra. O parágrafo final, que consiste na conclusão, deve ser elaborado com base nos argumentos expostos anteriormente. Verifique se o autor atingiu os objetivos propostos e dê sugestões sobre futuras pesquisas na área.
QUESTIONAMENTOS DE UMA RESENHA CRÍTICA
1 Qual o assunto abordado no livro?
2 Como o assunto é abordado no livro?
3 Qual é a fundamentação do autor?
4 Algo diferencia essa de outras obras?
5 Qual o objetivo do autor com a obra?
6 Qual o público que o autor deseja atingir?
7 Você conseguiu compreender o tema?
8 A leitura foi feita de forma agradável?
9 As ilustrações complementaram com o conteúdo do texto?
10 Você acredita que o leitor achará/acha o livro útil?
11 Qual sua percepção com a obra em comparação com as outras do mesmo autor?